Em um momento em que se vê
de forma aparente ou de forma destorcida, dependendo da realidade, uma crise na
educação, uma crise de educadores, uma crise de educandos e uma crise de
famílias.
Várias perguntas devem
nortear uma reflexão, não apenas por parte da educação como área significativa da sociedade, mas sim de toda a
sociedade. é preciso se perguntar se a crise é da educação ou da estrutura
social que vem sofrendo uma inversão de valores.
A culpa é da Universidade
que não prepara o professor para ser um polivalente que além de mediar processos de aprendizagem necessita entender melhor o desenvolvimento
infantil e juvenil e fazer também o
papel de assistente social?
Ou a culpa é do professor
que está descomprometido e desmotivado? Mergulhado em um processo de vitimação por
quanta de uma divida social pela desvalorização salarial e dessa forma organiza
um discurso que limita a sua qualidade de trabalho?
Podemos colocar a culpa nos
políticos que necessitam de uma crise constante na educação, pois só assim
teremos um povo que não enxerga a necessidade de criticar o que não esta bem e
acreditar em promessas ou em soluções mágicas defendidas em programas
políticos.
A culpa cabe bem a crise que
a família vem enfrentando, essa não se compromete com a busca de uma educação
de qualidade, criticando o trabalho das escolas ou não enxerga a sua parcela na
educação das suas crianças e jovens, deixando tudo a mercê das instituições de
ensino.
Bom ainda pode-se colocar a
culpa da crise na educação nos novos processos tecnológicos, nas tendências
pedagógicas descomprometidas ou ainda na necessidade que a natureza humana tem
de se acomodar e reclamar que tudo não esta bem.
A reflexão poderia não parar
se buscarmos a culpa, os culpados o que precisamos entender que só nós, agentes
sociais e transformadores da nossa realidade poderemos mudar o cenário, seja na
escola, na família, na universidade ou na politica. O maior erro que o homem
comete é fragmentar demais a sociedade em busca de culpados e desculpas para
não assumirmos o nosso papel social.
Se fossemos capazes de nos fazermos seguidamente essas três
perguntas: Educar
para que? Para quem? E por quê? Seriamos melhores pais, professores, políticos,
passaríamos a sermos verdadeiros formadores e educadores independente da
posição que ocupamos na vida de nossas crianças, adolescentes e jovens.
O que a sociedade precisa
para achar rumos melhores é que os adultos se tornem melhores no presente e no
futuro, e que a educação seja um processo continuo, indiferente da estrutura
social em que esta sendo vivenciada, família, escola, universidade, casas
legislativas. Só assim poderemos pensar em dias melhores, pois realmente
acredito que a educação esta em crise mas essa crise se da porque a sociedade perdeu o rumo.
Olá Mogar
ResponderExcluirLendo teu texto e refletindo um pouco, cheguei a conclusão que todos tem uma parcela de culpa, o governo por não pagar melhor os salários dos professores, não vou aumentar o assunto porque daria uma página inteira, os professores porque desmotivados pelos salários defasados estão perdendo o comprometimento com a educação, o que acho muito errado, pois se escolhemos uma profissão é porque gostamos e se somos pagos para fazê-la, devemos fazer da melhor forma possível, senão podemos fazer outra coisa, não é mesmo?
Já a outra parcela da culpa é dos pais que não estão educando os filhos para mandá-los para a escola, estão equivocados, pois escola não é para dar educação e sim para adquirir conhecimento. Ainda acho que poderia falar mais algumas coisas, mas entraria em uma discussão talvez meio desagradável. Mas, por fim, se cada um fizesse a sia parte a educação não estaria dessa forma.